A Eficiência na Fórmula 1 e nos Cuidados Intensivos

Não basta que serviços funcionem — é preciso que funcionem bem. E, para melhorar, é necessário inovar e aprender, mesmo com áreas aparentemente distantes da nossa. Foi o que fez uma unidade neonatal de cuidados intensivos ao decidir aprender com a Williams, uma das mais tradicionais equipas da Fórmula 1.

À primeira vista, carros de corrida e cuidados médicos não têm relação. Mas ambos exigem máxima eficiência: trabalho em equipe, sincronia, velocidade e precisão sob forte pressão e com um claro espírito de missão. A unidade percebeu que, ao adotar práticas da Williams, poderia reduzir erros, aliviar o stress da equipe e, acima de tudo, salvar mais vidas.

Inicialmente cética, a Williams não via como poderia contribuir. Mas ao entender o impacto potencial do seu know-how na medicina, decidiu colaborar. O resultado foi surpreendente.

Foram feitas mudanças inspiradas nos boxes da Fórmula 1: marcações no chão para posicionamento exato da equipe, reorganização dos instrumentos para acesso rápido e intuitivo, uso de gestos em vez de palavras para facilitar a comunicação e análise em vídeo das intervenções para identificar falhas e melhorar o desempenho.

O impacto foi claro: a eficiência aumentou significativamente.

Eficiência é fazer bem feito, sem desperdício — algo vital tanto numa corrida quanto numa sala de parto. Na Fórmula 1, ela decide vitórias; na medicina, pode decidir a vida.

No fim das contas, tem tudo a ver.

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